Clientes reclamam de falta de dinheiro no 13º dia de greve dos vigilantes no interior do estado

Procon de Campos consegue liminar para não pagamento de juros das contas em atraso

No 13º dia de greve dos vigilantes no norte e noroeste fluminense alguns clientes começam a reclamar da falta de dinheiro nos caixas. Em Macaé, no norte do estado, onde a paralisação começou há uma semana, os caixas eletrônicos ficaram lotados na manhã desta segunda-feira (4) e muitos clientes tiveram dificuldade para sacar dinheiro.

Ao todo a greve atingiu 15 municípios no interior do estado. Nessas cidades os bancos suspenderam o atendimento ao público amparados por uma lei federal que proíbe o funcionamento sem a presença de vigilantes. O presidente da Federação dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, disse que na próxima quarta-feira (6) vai acontecer uma reunião com o sindicato patronal, no Ministério do Trabalho do Rio de Janeiro, mesmo assim pretende ampliar a paralisação para outras cidades. Ainda nesta segunda-feira ele vai se reunir com líderes sindicais da cidade do Rio de Janeiro e de Volta Redonda, no sul do estado, para tentar novas adesões ao movimento.
Bandeira explicou que a categoria não aceitou o acordo que o sindicato patronal diz ter feito porque teria sido assinado por sindicatos de pouca expressão para a categoria.
- Eles representam 20% da categoria, e além disso, o acordo foi assinado no ano passado, não levando em conta a realidade do último ano.
Pagamento de Contas
Em Campos dos Goytacazes, também no norte fluminense, o Procon conseguiu uma liminar que obriga todos os bancos do município a aceitar o pagamento sem juros de todas contas que não puderam ser pagas nos caixas eletrônicos ou agências da lotérica. A liminar, que foi concedida na última sexta-feira (1º), determina ainda que se houver a cobrança indevida dos encargos financeiros, eles deverão ser devolvidos em dobro. Para garantir esse direito o cliente deve efetuar o pagamento no primeiro dia de funcionamento das agências.
Reivindicação
Os vigilantes reivindicam um reajuste de dez por cento além da inflação e que o tíquete passe para R$ 15,00, hoje ele é de R$ 8,20.
O Sindesp-RJ (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio) informou que o acordo já foi assinado e que os vigilantes vão receber um reajuste de 14,62% em seus vencimentos nos contra-cheques de abril.
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R7

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