Manicure de Barra do Piraí detalha como matou João Felipe e depois chorou com a mãe

A manicure Susana do Carmo Oliveira Figueiredo, de 22 anos, assassina confessa do menino João Felipe Bichara, morto aos 6 anos em Barra do Piraí (RJ) no final de março, contou detalhes de como levou o garoto da escola para a morte.

Em entrevista ao jornal "O Globo", Susana alegou ser louca e que matou o menino porque seria presa mesmo se só o tivesse sequestrado. "Fria eu nunca fui. Prefiro dizer que sou louca. Primeiro eu pensei em sequestro, mas, como perdi o controle da situação, acabei fazendo isso. Já ia ser presa mesmo!", relatou a suspeita, presa há mais de 30 dias.

Com uma frieza impressionante, a manicure não se mostrou arrependida do que fez. Susana contou que o garoto a reconheceu quando ela foi buscá-lo na escola, apesar de estar disfarçada. A algoz de João Felipe o levou para um hotel, tentou fazê-lo dormir com um sedativo (não conseguiu) e, então, o asfixiou com uma toalha.

"Ele me perguntou: 'Cadê minha mãe, tia Susana?'. Apesar dos óculos escuros, do aplique no cabelo, ele me reconheceu. Fui tola em imaginar que isso não aconteceria. Não sei quanto tempo durou, mas pus a toalha três vezes no rosto dele. Eu não sabia direito como fazer. João estava sentado na cama, olhando para a porta. Eu cheguei por trás e falei para ele não gritar. Na terceira vez, ele se debateu e fez xixi no meu jeans. Ele estava no meu colo."

A presa contou, em seguida, que disse ao recepcionista do hotel que a criança estava dormindo e ele a ajudou a descer com a mochila de João Felipe. Chegando em casa, Susana dobrou os braços e as pernas do garoto e o colocou dentro de uma mala. Logo depois, a assassina foi chamar a mãe da vítima para doar sangue. "Na verdade, isso foi uma forma de sondá-la", admitiu.

A manicure foi ainda mais fria e calculista quando foi chorar com a mãe da criança quando ela soube da notícia da morte do filho. "O que eu fiz é imperdoável, pois a Aline sempre foi boa comigo", disse Susana.

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Redação