As suspeitas de aprovação irregular de contas de prefeituras fluminenses levaram o Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) para a lista de conselheiros investigados.

Aberto por determinação do Superior Tribunal de Justiça, há dois anos, um inquérito da Polícia Federal apura o envolvimento dos conselheiros Jonas Lopes de Carvalho, José Gomes Graciosa e José Leite Nader (já aposentado) no esquema descoberto pela Operação Pasárgada em 2008.

A aprovação irregular, apurou a polícia, seria intermediada por uma empresa mineira de consultoria, a SIM, contratada sem licitação pelas prefeituras para supostamente intermediar o contato com os conselheiros.
Os alvos iniciais da Pasárgada eram magistrados, serventuários e conselheiros de Minas Gerais, mas, entre os papéis apreendidos pela PF, foi encontrada uma carta de Álvaro Lopes, ex-secretário municipal de Planejamento de Carapebus, em que ele detalha o pagamento de propinas que a SIM deveria fazer a cinco conselheiros do tribunal, em 2003 e 2004.
O pagamento teria como objetivo a aprovação de contas de prefeituras que haviam feito despesas sem a devida comprovação legal. Sendo assim, a investigação passou a focar o Rio.
Com base na carta e em outras informações, a PF chegou a convocar os três conselheiros e considerou insuficientes os indícios contra outros dois.
A investigação do ramo mineiro do esquema andou mais rápido. O subprocurador-geral da República Carlos Eduardo Vasconcelos já denunciou sete pessoas, entre os quais dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e um juiz federal.
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O Globo

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