Investigado pela polícia como um dos principais fornecedores de cocaína para comunidades de Maricá, na Região dos Lagos, Walter Alfredo Pagano Blanco Junior, 38 anos, foi preso por policiais da 82ª DP (Maricá), na tarde da última segunda-feira, sob acusação de estuprar uma menina de 11 anos e mantê-la em cárcere privado junto com a mãe, sob ameaças de morte. De acordo com as investigações, o acusado se apresentava como magistrado do Tribunal de Justiça (TJ) para justificar a vida de luxo que ostentava no bairro Caxito, onde possuía um sítio com mais de cinco mil metros quadrados, dois chalés, piscina semi-olímpica, sauna seca e até uma moderna sala de jogos com ar condicionado. Ele comentava no município que analisava habeas corpus de presos e cobrava cerca de R$ 20 mil para soltá-los e que, por isso, costumava andar com altas quantias em dinheiro.
Os policiais chegaram ao acusado após as vítimas conseguirem fugir do sítio, localizado no Condomínio Três Reis, e denunciá-lo. Enquanto mãe e filha prestavam depoimento, os agentes receberam uma denúncia anônima informando que o veículo de Walter, a BMW placa LNX 1518, estava circulando nas imediações da delegacia. Os agentes partiram em perseguição ao acusado pela RJ-106 (rodovia Amaral Peixoto) durante dez quilômetros, e conseguiram interceptar o veículo após fecharem a via, na altura do Portal de Maricá. Ao receber voz de prisão, ele ainda ofereceu resistência para ser algemado e tentou subornar os policiais.
Apreensão - Com ele, foram apreendidos R$ 2.200, que, segundo a polícia, teriam sido adquiridos com a venda de drogas na região. O acusado foi encaminhado à 82ª DP, onde os agentes constataram que ele possuía uma extensa ficha criminal, com anotações por estelionato, falsificação de dinheiro, estupro e receptação. Ainda segundo as investigações, Walter comprava a cocaína no Morro da Mangueira, na Favela do Jacaré e no Complexo de Manguinhos, Zona Norte do Rio – todas controladas pela facção criminosa Comando Vermelho (CV) – e distribuía o entorpecente para ser revendido nas bocas de fumo de Maricá, principalmente no bairro Caxito.
Os policiais chegaram ao acusado após as vítimas conseguirem fugir do sítio, localizado no Condomínio Três Reis, e denunciá-lo. Enquanto mãe e filha prestavam depoimento, os agentes receberam uma denúncia anônima informando que o veículo de Walter, a BMW placa LNX 1518, estava circulando nas imediações da delegacia. Os agentes partiram em perseguição ao acusado pela RJ-106 (rodovia Amaral Peixoto) durante dez quilômetros, e conseguiram interceptar o veículo após fecharem a via, na altura do Portal de Maricá. Ao receber voz de prisão, ele ainda ofereceu resistência para ser algemado e tentou subornar os policiais.
Apreensão - Com ele, foram apreendidos R$ 2.200, que, segundo a polícia, teriam sido adquiridos com a venda de drogas na região. O acusado foi encaminhado à 82ª DP, onde os agentes constataram que ele possuía uma extensa ficha criminal, com anotações por estelionato, falsificação de dinheiro, estupro e receptação. Ainda segundo as investigações, Walter comprava a cocaína no Morro da Mangueira, na Favela do Jacaré e no Complexo de Manguinhos, Zona Norte do Rio – todas controladas pela facção criminosa Comando Vermelho (CV) – e distribuía o entorpecente para ser revendido nas bocas de fumo de Maricá, principalmente no bairro Caxito.
Cárcere e agressão a menor de 15 anos
De acordo com a polícia, em abril de 2008, Walter e um comparsa foram presos por policiais da 17ª DP (São Cristóvão) sob a acusação de manter em cárcere privado uma adolescente de 15 anos, durante três dias.
De acordo com os agentes, Walter capturou a menor nos arredores da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, onde a jovem fazia programas sexuais. Com o auxílio de outras prostitutas do local, os policiais localizaram o veículo de Walter, uma BMW, cor prata, a mesma apreendida na ação da última segunda-feira. Na delegacia, foi confirmado que o acusado espancava a menor, além de obrigá-la a se prostituir.
De acordo com a polícia, em abril de 2008, Walter e um comparsa foram presos por policiais da 17ª DP (São Cristóvão) sob a acusação de manter em cárcere privado uma adolescente de 15 anos, durante três dias.
De acordo com os agentes, Walter capturou a menor nos arredores da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, onde a jovem fazia programas sexuais. Com o auxílio de outras prostitutas do local, os policiais localizaram o veículo de Walter, uma BMW, cor prata, a mesma apreendida na ação da última segunda-feira. Na delegacia, foi confirmado que o acusado espancava a menor, além de obrigá-la a se prostituir.
Mansão com chalés, piscina, sala de jogos e carros de luxo
Não foi a extensa ficha criminal de Walter Alfredo Pagano Blanco Junior e sua ousadia por se passar por magistrado que impressionaram a polícia, mas o patrimônio construído por ele, possivelmente, com o dinheiro arrecadado com o tráfico de drogas.
Ao realizarem buscas no endereço do acusado, os agentes se depararam com um condomínio de classe média alta, onde ele possui um sítio com cinco mil metros quadrados, uma piscina com 25 metros de comprimento, sauna, sala de jogos, dois chalés e um lago artificial sob uma ponte de madeira.
Carros - Na garagem do imóvel – avaliado em mais de meio milhão de reais – havia uma Mercedes prata, que também foi apreendida. Os policiais também investigam a informação de que Walter seria proprietário de uma pousada em Búzios, também na Região dos Lagos, e de um apartamento no Méier, Zona Norte do Rio. Os endereços estão sendo procurados pelos agentes.
“Se for comprovado que o Walter não tinha como adquirir todos esses bens através de meios lícitos, já que ele não possuía qualquer atividade profissional, ele também será indiciado por lavagem de dinheiro”, explicou o delegado Marcello Maia, titular da 82ª DP.
De acordo com o delegado, Walter agora responderá por mais oito crimes: sequestro ou cárcere privado, estupro de vulnerável, desobediência, roubo, resistência à prisão, corrupção ativa, além de associação para fins de tráfico e simulação da qualidade de funcionário público.
Não foi a extensa ficha criminal de Walter Alfredo Pagano Blanco Junior e sua ousadia por se passar por magistrado que impressionaram a polícia, mas o patrimônio construído por ele, possivelmente, com o dinheiro arrecadado com o tráfico de drogas.
Ao realizarem buscas no endereço do acusado, os agentes se depararam com um condomínio de classe média alta, onde ele possui um sítio com cinco mil metros quadrados, uma piscina com 25 metros de comprimento, sauna, sala de jogos, dois chalés e um lago artificial sob uma ponte de madeira.
Carros - Na garagem do imóvel – avaliado em mais de meio milhão de reais – havia uma Mercedes prata, que também foi apreendida. Os policiais também investigam a informação de que Walter seria proprietário de uma pousada em Búzios, também na Região dos Lagos, e de um apartamento no Méier, Zona Norte do Rio. Os endereços estão sendo procurados pelos agentes.
“Se for comprovado que o Walter não tinha como adquirir todos esses bens através de meios lícitos, já que ele não possuía qualquer atividade profissional, ele também será indiciado por lavagem de dinheiro”, explicou o delegado Marcello Maia, titular da 82ª DP.
De acordo com o delegado, Walter agora responderá por mais oito crimes: sequestro ou cárcere privado, estupro de vulnerável, desobediência, roubo, resistência à prisão, corrupção ativa, além de associação para fins de tráfico e simulação da qualidade de funcionário público.
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O São Gonçalo
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