Hospital de Petrópolis cobra dívida de R$ 2,4 milhões ao município


Dívida é referente ao não repasse de R$ 400 mil mensais em seis meses.
Hospital oferece serviço de atendimento de alta complexidade pelo SUS.

O Hospital Santa Teresa em Petrópolis, Região Serrana do Rio, está cobrando da prefeitura.  a quantia referente à falta de pagamento, durante seis meses, de um contrato de R$ 400 mil mensais, para os serviços de urgência e emergência a acidentados prestados pelo Hospital Santa Teresa. O atendimento não será suspenso, mas a unidade de saúde solicita a quitação do débito da dívida de R$ 2,4 milhões.

“O atendimento prestado pelo HST é fundamental e de extrema importância e o um serviço prestado é de alta complexidade. A unidade recebe, principalmente, politraumatizados, o que envolve internações no CTI, Centro Cirúrgico e outros setores de imagem e diagnóstico. Mas, apesar de se tratar de um tema tão sério, foi deixado de lado e os pagamentos suspensos durante todo o segundo semestre de 2012”, lamentou o prefeito Rubens Bomtempo, que informou tambémque que os pagamentos foram retomados em janeiro, assim que assumiu o governo.

Uma reunião entre a direção do hospital e o chefe do executivo está marcada para acontecer nessa sexta-feira (19). “O prefeito entende que não é qualquer hospital que tem a capacidade de prestar um serviço como o nosso. A população pode ficar tranqüila, pois não temos a intenção de parar de atender essas pessoas, mas precisamos que esse débito seja quitado e estamos confiantes”, disse Vinicius Tadeu de Oliveira, diretor do HST.
Mensalmente, o hospital Santa Teresa recebe uma média de 120 acidentados, levados pelo Corpo de Bombeiros ou ambulâncias da Concer – concessionária que administra a rodovia BR-040. A maioria dos pacientes chega à unidade em estado gravíssimo, como por exemplo, o caso do homem que se feriu acidentalmente com um arpão no olho, cujo tratamento pode ultrapassar a soma de R$ 30 mil.
“Em julho do ano passado, os pagamentos simplesmente deixaram de acontecer e, além da então secretária de saúde, não conseguimos mais contato com o governo. Ficamos durante seis meses na expectativa, até que o mandato chegou ao fim e ficamos sem qualquer resposta”, lamenta o diretor do HST.
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G1

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