Duas pessoas morreram com suspeita de Meningite, em Itaperuna no Noroeste do Estado. Um homem de 42 anos morreu segunda-feira (04/07) ele foi internado com Meningite Bacteriana e uma criança de 13 anos também morreu no último dia 26 com suspeita de Meningite do tipo Viral. Um bebê de um ano está internado no mesmo município com os sintomas da doença.
De acordo com o infectologista Lauro Amaral, coordenador da Vigilância Epidemiológica de Itaperuna, os casos não possuem relação. “Descartamos a possibilidade de surto. São quadros clínicos isolados. A população não precisa temer”, disse.
Segundo o setor de epidemiologia os dois óbitos foram comprovados e a criança apresenta sintomas similares aos provocados pela Meningite Bacteriana não especificada. Ela está internada no Hospital São José do Avaí, mas ainda não tem laudo médico atestado como causa Meningite porque não foi detectada uma bactéria isolada.
Uma das vítimas fatais foi uma menina de 13 anos, moradora do bairro Cehab, o outro paciente, um homem de 42 anos, era morador do bairro Vinhosa. O homem identificado com João Batista também foi atendido no Hospital São José do Avaí, chegou a ser liberado, mas retornou ao hospital com febre muita alta e acabou falecendo.
O infectologista ressalta a importância de orientações especializadas em casos de sintomas como febre, dor de cabeça e náusea e evidencia a necessidade de acompanhamento médico. Ele ainda desaconselha qualquer tipo de automedicação.
“Em casos específicos existem remédios para as pessoas que tiveram contato com os pacientes, então nenhuma medicação pode ser feita sem a orientação médica, o ideal é procurar atendimento médico, que é sempre a melhor indicação para qualquer doença ou caso”, ressaltou.
MENINGITE
É uma infecção das membranas (meninges) que recobrem o cérebro por elementos patológicos como: vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Quando ocorrer comprometimento concomitante do tecido cerebral, pode ser denominado de meningoencefalite.
Como se adquire?
É uma infecção das membranas (meninges) que recobrem o cérebro por elementos patológicos como: vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Quando ocorrer comprometimento concomitante do tecido cerebral, pode ser denominado de meningoencefalite.
Como se adquire?
A aquisição da infecção está relacionada ao tipo de germe associado. Geralmente, pode estar associado a um quadro infeccioso respiratório, podendo ser viral ou bacteriano, otites (infecção do ouvido) , amigdalites (infecção na garganta), trauma cranioencefálico (germes colonizadores da cavidade nasal podem adentrar a cavidade craniana e contaminar as meninges). Estados de imunossupressão, como aqueles desencadeados pela infecção pelo HIV, podem tornar o indivíduo mais suscetível a apresentar este tipo de doença, principalmente quando a meningite for desencadeada por fungos ou protozoários.
O que se sente?
O quadro clínico da MGT é caracterizado por: cefaléia intensa, náuseas, vômitos e certo grau de confusão mental. Também há sinais gerais de um quadro infeccioso, incluindo febre alta, mal-estar e até agitação psicomotora. Além disso, podemos observar a tradicional “rigidez de nuca”, um sinal de irritação meníngea. Em crianças, o diagnóstico pode ser mais difícil, principalmente nas menores, pois não há queixa de cefaléia e os sinais de irritação meníngea podem estar ausentes. Nelas, os achados mais freqüentes são: febre, irritabilidade, prostração, vômitos, convulsões e até abaulamento de fontanelas.
Como o médico faz o diagnóstico?
O quadro clínico da MGT é caracterizado por: cefaléia intensa, náuseas, vômitos e certo grau de confusão mental. Também há sinais gerais de um quadro infeccioso, incluindo febre alta, mal-estar e até agitação psicomotora. Além disso, podemos observar a tradicional “rigidez de nuca”, um sinal de irritação meníngea. Em crianças, o diagnóstico pode ser mais difícil, principalmente nas menores, pois não há queixa de cefaléia e os sinais de irritação meníngea podem estar ausentes. Nelas, os achados mais freqüentes são: febre, irritabilidade, prostração, vômitos, convulsões e até abaulamento de fontanelas.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela anamnese e exame físico completo do paciente. A confirmação diagnóstica das meningites é feita pelo exame do líquor, o qual é coletado através de uma punção lombar (retirada de líquido da espinha). Exames de imagem, sobretudo a tomografia de crânio, não são exames de escolha para o diagnóstico das meningites, mas são indicados quando há alteração focal no exame neurológico, ou se há sinais de hipertensão intracraniana (dor de cabeça, vômitos e confusão mental), ou crises convulsivas, no início do quadro, sem sinais infecciosos gerais.
Como se trata?
O tratamento das meningites agudas é considerado uma emergência, principalmente se a suspeita etiológica for bacteriana. Ele deve ser iniciado o mais rápido possível e com antibióticos administrados via endovenosa, pois o paciente corre o risco de vida e de apresentar sequelas graves nestes casos. Na suspeita de meningite crônica, como aquela provocada pela tuberculose, o tratamento pode ser administrado via oral, sendo que o mesmo se prolonga por semanas.
Como se previne?
O tratamento das meningites agudas é considerado uma emergência, principalmente se a suspeita etiológica for bacteriana. Ele deve ser iniciado o mais rápido possível e com antibióticos administrados via endovenosa, pois o paciente corre o risco de vida e de apresentar sequelas graves nestes casos. Na suspeita de meningite crônica, como aquela provocada pela tuberculose, o tratamento pode ser administrado via oral, sendo que o mesmo se prolonga por semanas.
Como se previne?
A prevenção é possível nos casos diagnosticados e com certeza da doença. O uso de máscaras e a profilaxia com antibiótico podem prevenir a meningite das pessoas que estiverem em contato próximo a um paciente que esteja com a infecção.
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Fonte: Ururau e ABC da Saúde
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