Dengue: Dez bairros do Rio têm índices que indicam surto ou epidemia

As notificações de casos de dengue chegaram a 107.227 no Estado do Rio, com 80 mortes. Os números são referentes ao período de 2 de janeiro a 21 de maio. Segundo a Secretaria de Saúde, o maior número de mortes ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, com 30 casos.

Mesmo assim, a secretaria afirmou que a tendência é de declínio. segundo o boletim epidemiológico, o pico da doença foi no mês de abril, quanto atingiu 41.682 mil casos. Em maio, nas três primeiras semanas, foram notificados 11.232 casos.
O número de vítimas fatais em São Gonçalo foi de 8 pessoas, em Nova Iguaçu (7), Duque de Caxias (6) e em São João de Meriti (4). Os municípios de Magé, Mesquita, Itaocara, Rio das Ostras, Barra Mansa, Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda e Barra Mansa registraram duas mortes cada. Cabo Frio, Maricá, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jesus de Itabapoana, Itaperuna, Angra dos Reis, Queimados, Seropédica, Casemiro de Abreu, Italva e Pinheiral, uma morte por município.
Pelo menos dez bairros da cidade do Rio estão com índices de casos de dengue que indicam surto ou epidemia segundo os casos confirmados da doença no mês de maio., índice utilizado pela prefeitura do Rio para configurar como surto da doença ou epidemia.
Na zona oeste, houve 2053 casos para cada 100 mil habitantes de Guaratiba. Em seguida aparecem os bairros de Bonsucesso (627), na zona norte, Vargem Grande (440), Anil (394), Sulacap (374), Sepetiba (373), Guadalupe (369) e Recreio (348).
Cocotá, na Ilha do Governador, e Santa Cruz, na zona oeste, estão próximos do limite, com 305 casos para cada cem mil habitantes.
Em números absolutos, os bairros que lideram o ranking da dengue são Santa Cruz (3.399), Campo Grande (3.013) e Bangu (2.316).
A disseminação do vírus da dengue entre a população jovem com a volta do vírus tipo 1 no Estado do Rio de Janeiro tem preocupado as autoridades de saúde. O vírus tipo 1 não era detectado desde meados da década de 1980, mas reapareceu no ano passado.
Com isso, jovens, crianças e adolescentes, que nasceram após esse período, não têm imunidade ao vírus, ficando mais suscetíveis à doença.
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Correio do Brasil

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