Consumo em Volta Redonda chega a R$ 4,89 bilhões
De acordo com a pesquisa da IPC Marketing Editora, especializada em estudar a capacidade de compra de cidades, Volta Redonda tem o maior potencial de consumo do Sul Fluminense, chegando a R$ 4,896 bilhões em 2012. A segunda colocação fica com Angra dos Reis (R$ 2,806 bilhões), seguida por Barra Mansa (R$ 2,672 bilhões), Resende (R$ 2,288 bilhões), Barra do Piraí (R$ 1,35 bilhão), Três Rios (R$ 1,080 bilhão) e Valença (R$ 1,014 bilhão).
As demais cidades da região não aparecem na lista da editora, que inclui apenas os 500 maiores potenciais de consumo do Brasil. No ranking nacional, Volta Redonda aparece na posição de número 76, enquanto a última cidade do Sul Fluminense a ser citada na publicação - Valença - fica em 379º lugar.
No Brasil
O consumo dos brasileiros irá registrar a cifra de R$ 3,001 trilhões (três trilhões e um bilhão de reais), em 2013, apresentando um crescimento próximo de R$ 276 bilhões quando comparado com o IPC Maps 2012 (cerca de R$ 2,73 trilhões). Em termos reais, os cálculos do IPC Maps 2013 mostram que as despesas das famílias crescerão acima do PIB, equivalente a 3,8% , indicando um aumento populacional da ordem de 0,84%. O estudo foi feito com base em dados secundários, atualizados e pesquisados através de fontes oficiais de informação, utilizando uma metodologia própria.
A população ultrapassará 195 milhões de pessoas, cálculo atualizado com os Resultados do Censo 2010. O número de mulheres permanecerá maior que o dos homens (51% contra 49%). A população urbana representará 84,6%, apontando um consumo urbano per capita anual de R$ 16.875,96.
Neste ano, o consumo da população residente na área rural chegará a R$ 199,5 bilhões, significando uma participação de 6,6% na economia nacional. Serão 29,6 milhões de pessoas, representando R$ 6.737,46 por habitante.
Maior desempenho
O IPC Maps de 2013 revela que tanto as classes B como a classe média vêm respondendo cada uma, em qualquer análise e a exemplo do ano anterior, pela metade de tudo o que é consumido no País, observa Pazzini. A classe B (segmentada em B1 e B2) ainda é a que apresenta maior poder de compra e crescimento entre os brasileiros. Responde isoladamente por R$ 1,359 trilhão, chegando a representar 48,5% do consumo nacional, neste ano. Em 2012 a participação da classe B foi ligeiramente superior a 50%. A população desta categoria compreende o universo de 16,2 milhões de domicílios familiares, ou 32% dos existentes no País. Os dados ainda apresentam um crescimento de 6,6% a mais em valor, contra os 15 milhões de domicílios registrados no ano passado.
Se a análise for pela ótica da nova classe média, que se identifica pela proximidade e migração entre as classes B2 e C1, o IPC Maps 2013 estima que este agrupamento social puxe uma fatia de 43% do consumo nacional. Basta verificar que ele soma os R$ 685,9 bilhões, da classe B2, com os R$ 518,760 bilhões da classe C1, ampliando o poder de compra da classe média para R$ 1,205 trilhão, numa faixa populacional de 24,4 milhões de domicílios familiares = 48,2% dos domicílios brasileiros em 2013. Em 2012, os dados do IPC Maps pontuavam que os desembolsos da classe média eram de R$ 1,089 trilhão, com 24 milhões de domicílios.
A classe A que se situa no topo da pirâmide social demonstra expansão nos gastos, chegando a R$ 539,6 bilhões (19,3% do País), com 4,6% de domicílios brasileiros (cerca de 2,33 milhões). A exemplo da classe média, esta categoria se caracteriza pela similaridade com a classe B1, com seus R$ 673,2 bilhões de consumo, que somados ultrapassam a marca de outro R$ 1,212 trilhão, perfazendo 7,5 milhões de domicílios. No ano passado, os valores foram de R$ 1,110 bilhão, com 7,3 milhões de domicílios.
Interiorização estabilizada
Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional, o IPC Maps 2013 indica a interrupção do processo de perda de participação das 27 capitais no potencial de consumo, revertendo ligeiramente a tendência descentralizadora do consumo para o interior. A participação das capitais em 2013 será de 32,9%, ante os 32,5% registrados em 2012. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras se aproxima de R$ 1 trilhão ( R$ 989,5 bilhões). Já os demais municípios brasileiros, que participaram em 2012 de 67,5% do consumo brasileiro, responderão em 2013 por 67,1% = R$ 2,0 trilhões.
Para onde vão os gastos
Através do IPC Maps é possível detectar o perfil dos consumidores por classe econômica e onde gastarão seu dinheiro. Os itens básicos liderarão os gastos, como manutenção do lar , que incorporam despesas com aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás (25,5%), alimentação (16,9% sendo 10,5% no domicílio e 5,2% fora dele e bebidas 1,1%), saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,6%), transportes (7,5%, sendo 5% veiculo próprio e transporte urbano 2,5%), materiais de construção (5,1%), vestuário e calcados (4,7%), seguidos de recreação e viagens (3,5%), educação (2,5%), eletrônicos-equipamentos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%), e fumo (0,5%).
Faixas etárias
O viés do consumidor mostra que a sociedade brasileira conta atualmente com 165,5 milhões de pessoas na área urbana - exatos 91,5 milhões, na faixa etária dos 20 aos 49 anos economicamente ativa -, e outros 43,2 milhões já estão com 50 anos ou mais. A população de jovens e adolescentes vem em seguida, com uma população de 33,6 milhões de pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos. A população infantil, compreendida pelas faixas etárias de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos indica 27,4 milhões de crianças e adolescentes em 2013, correspondente a 14% da população estimada para 2013.
Setores da Economia x população
Em 2013, o Brasil conta com 15,2 milhões de empresas. A maior quantidade está na região Sudeste, onde se encontram pouco mais de 49% das empresas brasileiras, totalizando 7.506.756 unidades instaladas. A região Sul desponta em 2º lugar, com participação de quase 19% (2.875.348 unidades), onde há maior quantidade de empresas por habitante: é uma empresa para cada 9,7 habitantes, enquanto na região Norte há uma empresa para cada 20 habitantes. O IPC Maps 2013 permite, ainda, análise setorial da economia com a apresentação dos segmentos empresariais por localidade segundo o principal ramo de atividade, ou seja, Indústria, Comércio, Serviços e Agribusiness. - há gráfico específico.
O IPC Maps 2013 permite, ainda, análise setorial da economia com a apresentação dos segmentos empresariais por localidade segundo o principal ramo de atividade, ou seja, Indústria, Comércio, Serviços e Agribusiness.
...
Diário do Vale
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O GenteAtual é sua revista eletrônica na web, com um clipping das notícias mais importantes do inteior do RJ.