Blitz da Secretaria do Ambiente interdita quatro ferros-velhos em São Gonçalo

Divulgação
Agentes fiscalizaram 12 estabelecimentos na região metropolitana do Rio
Fiscais deram prazo de 180 dias para que todos os ferros-velhos instalem coberturas, para evitar a proliferação da dengue

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Uma blitz realizada pela Secretaria Estadual do Ambiente interditou quatro ferros-velhos na manhã desta quinta-feira (5) em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Ao todos agentes fiscalizaram 12 estabelecimentos. Comandada pelo secretário do Ambiente, Carlos Minc, a operação contou com o apoio de fiscais do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e de policiais do Batalhão Florestal da Polícia Militar, do batalhão de São Gonçalo (7º. BPM) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.



O aumento de roubo de carros na região e de denúncias de falta de licenças ambientais para operação motivou a ação da secretaria do Ambiente. Policiais militares trabalham na identificação de peças roubadas, até o início da tarde desta quinta nenhuma peça furtada foi encontrada.

Dos 12 ferros-velhos fiscalizados em São Gonçalo, quatro foram interditados por falta de licença ambiental. Dentre as irregularidades encontradas nos ferros-velhos vistoriados no bairro do Colubandê, foi constatada que todos funcionavam a céu aberto, formando focos de dengue dentro dos carros devido ao acúmulo de água, em decorrência das chuvas. Minc ressaltou o perigo da dengue nessas regiões.

- Todos os ferros-velhos estão irregulares e não estão cobertos. As águas se acumulam e cada pneu vira uma piscina de mosquito da dengue. Por essa e outras, São Gonçalo é uma das recordistas de dengue.

Os terrenos vistoriados também não contavam com impermeabilização dos solos, o que evitaria que o óleo de peças e outros materiais contaminantes infiltrassem para o meio ambiente. Foram ainda encontradas baterias de carros expostas ao ar livre.

Os fiscais do Inea deram prazo de 180 dias para que todos os ferros-velhos instalem coberturas, para evitar a proliferação da dengue e ajudar na proteção das baterias, em benefício da saúde da população da região.

Em três dos ferros-velhos, seus proprietários fugiram, trancando os portões, para evitar a entrada dos agentes. O coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, afirmou que os fiscais voltarão aos locais para dar continuidade à vistoria.

- Não adianta fugir, nós vamos voltar aqui para cobrar toda a documentação exigida. Pobre ou rico, público ou privado, todos têm que cumprir a lei.
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R7

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