Greve de vigilantes chega aos 14 dias com adesão da categoria na região dos Lagos

Em Campos uma agência abre por duas horas e é fechada por policais federais

Vigilantes de Saquarema e Araruama, na região dos Lagos, e de Conceição de Macabu, no centro norte do Estado, aderiram a greve da categoria, que completou nesta terça-feira (5) o 14º dia na região norte e noroeste fluminense. Ao todo, vigilantes de 18 cidades estão parados.

Em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, onde a greve começou, uma agência do Banco Itaú no centro da cidade abriu no início da tarde desta terça-feira. A agência foi fechada depois de duas horas e meia de funcionamento por policiais federais.

Os bancos em Campos estão sem atender o público desde o dia 23, quando começou a greve. Uma lei federal determina que as agências bancárias só podem atender ao público com vigilantes fazendo a segurança.

O gerente do agência, que não quis dar entrevistas, disse que estava cumprindo ordens e orientou que a imprensa procurasse a assessoria de imprensa.

Segundo o presidente do sindicato dos vigilantes do Norte e Noroeste Fluminense, Luiz Rocha, o banco importou um vigilante de Minas Gerais para viabilizar o atendimento, mas apenas um profissional não é suficiente para garantir o funcionamento da agência.

- É uma irresponsabilidade! Abrir a agência com apenas um homem coloca os clientes em risco.

O Itaú é o segundo banco a ser autuado pela Polícia Federal em Campos por ter aberto as portas durante a greve no município.  

Segundo a Federação da categoria ao todo 124 agências bancárias no Estado do Rio estão sem funcionar, 50 delas no norte e noroeste.

Por meio de nota, o Itaú informou que definiu um plano para continuidade da prestação de serviços à população, cumprindo a regulamentação da lei federal de segurança bancária. O atendimento ao público foi encerrado onde o Itaú apurou risco de funcionamento das agências. De qualquer forma, os clientes tem à disposição caixas eletrônicos e pelo telefone e internet.

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R7