Pessoas que nem eram funcionários públicos estavam na listagem do plano
Rio - O plano de saúde dos servidores da municipalidade de Casimiro de Abreu passará por mudanças e melhorias. A medida se deve ao fato de que há mais de 10 anos, a contratação do serviço não passou por licitação pública, e pela constatação de irregularidades na utilização do plano por pessoas que não eram servidores. A informação foi revelada durante audiência pública pelo secretário de Administração, Eliezer Crispim, em audiência com servidores municipais.
De acordo com o secretário de Administração, a orientação para a regularização do plano de saúde foi apontada pelo Tribunal de Contas do Estado. Uma comissão foi criada para levantamento das falhas e apresentação de sugestões para solucionar os problemas. O trabalho da equipe durou alguns meses e o resultado foi tornado de conhecimento público na audiência.
Custos
Eliezer Crispim falou para um público de mais de 200 servidores as razões para a implantação de novas regras de utilização do plano de saúde. Por mais de duas horas, foram apresentadas as propostas para melhorar e ampliar o atendimento. “Atualmente, são 763 servidores titulares e 1.087 dependentes ou pessoas sem nenhuma ligação com a prefeitura que utilizam o plano da SulAmérica.
O custo mensal para pagamento do plano de saúde é de quase R$ 290 mil. Se apenas servidores fizessem uso, e tivessem a participação justa, dividindo com a prefeitura as custas do plano, o valor correto total seria R$119 mil por mês. No relatório foi constataque o município vinha pagando por despesas de dependentes de pouco mais de 700 servidores.
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O Dia
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