A paralisação vai acontecer em virtude da superlotação no hospital, que é apenas para emergência. A insatisfação também por conta dos salários.
Em Campos, médicos do hospital Ferreira Machado não vão atender até as 19h desta quinta-feira (2) pacientes de urgência na unidade. A paralisação vai acontecer em virtude da superlotação no hospital, que é apenas para emergência. A insatisfação também por conta dos salários.
O dedo furado por uma broca levou o carpinteiro Paulo César de Matos até o hospital Ferreira Machado. Ele até sabe que a prioridade é o paciente de emergência, mas na falta de alternativa vai lá mesmo.
Por dia, aproximadamente 300 pessoas são atendidas na emergência do hospital. Segundo a direção do Ferreira Machado, mais de 50% dos pacientes são de pequenos atendimentos, o que foge as características do serviço de emergência, quando há possibilidade de morte. Como consequência, os corredores ficam lotados.
Na paralisação desta quinta-feira (2), os médicos alertam que não pretendem atender serviços de urgência. Só devem procurar o hospital pacientes em estado grave.
A insatisfação com salários, superlotação, e a infraestrutura seriam os motivos que levaram cerca de 200 médicos a aderirem ao movimento. O que, segundo os organizadores, é uma aceitação de 100% dos profissionais. A paralisação vai ser de 12horas.
Na emergência da unidade, trabalham por dia aproximadamente 30 médicos por plantão. Mas o volume de atendimentos inclui moradores de municípios vizinhos do norte e do noroeste do estado. A obrigatoriedade em oferecer serviços de politrauma à pacientes de outras cidades existe desde 2006, quando um acordo foi assinado com o Ministério Público.
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Fonte: In 360
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