Pesquisadores começaram a expedição em Rio Bonito e terminou em Casimiro de Abreu.
Durante três dias pesquisadores coletaram dados sobre as condições da água do Rio São João. A expedição terminou ontem.
O ponto de partida no último dia de expedição é a represa de Juturnaíba, em Silva Jardim. O reservatório foi construído na década de 70, idealizada para irrigar plantações ao longo do rio. O projeto não saiu do papel e a água hoje é usada para abastecer mais de 300 mil pessoas em oito municípios da região.
Com a construção do reservatório na década de 70, vieram mudanças no leito do rio. O resultado foi o assoreamento. Ilhotas flutuantes estão espalhadas pelo espelho d´água o que representa um risco para o abastecimento da região.
Os cerca de 50 pesquisadores de órgãos como o Instituto Chico Mendes, do Ministério do Meio Ambiente, além da UFRJ e da Fundação Nacional de Saúde, começaram a expedição na segunda, visitando a Serra do Sambê, em Rio Bonito, onde o São João nasce. Na última etapa, o grupo desceu em barcos em direção à foz do rio, em Barra de São João, distrito de Casimiro de Abreu. O trecho, com cerca de 40km de extensão, ainda mantem características da intervenção feita há mais de 30 anos. O rio foi retificado, perdendo completamente seu trajeto original.
Ao longo de todo o percurso, técnicos da Fiocruz e da Funasa coletam amostras que serão analisadas em laboratório. Com essa informação, será possível se fazer um diagnóstico da qualidade da água.
Apesar da retificação, o rio ainda preserva partes do leito antigo. Em alguns trechos, a vegetação original reduz o assoreamento e atrai uma variedade de aves, como garças e o martim pescador.
O percurso termina depois de cinco horas de navegação. Todos os dados coletados pelos pesquisadores vão fazer parte de um relatória.
Fonte: In 360
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