MP denuncia 16 acusados de integrar milícia em Pedra de Guaratiba


Mandados de prisão estão sendo cumpridos, nesta terça-feira, durante operação Prelúdio II

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça 16 pessoas, entre elas um policial militar, acusadas de integrar uma quadrilha de milicianos com atuação em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste.

A denúncia foi proposta pela 23ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, que também requereu a prisão preventiva dos acusados. Os mandados de prisão estão sendo cumpridos, nesta terça-feira, em operação denominada Prelúdio II. A Justiça também expediu 27 mandados de busca e apreensão, a pedido do MP.


Segundo a denúncia, a quadrilha armada atuou entre 2011 e 2013 na comunidade do Piraquê, aterrorizando a população com ameaças e agressões. O objetivo era o controle das atividades de fornecimento irregular de TV a cabo, do comércio ilegal de gás e do transporte de vans, além da compra de alimentos em locais apontados pela quadrilha.

A investigação começou pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), após receber denúncias de inúmeros moradores.
A denúncia aponta o policial militar André Amaro Mello, vulgo “Amaro”, como líder da milícia. Outros líderes denunciados são Luiz Henrique Roque da Silva, Sebastião Sousa Macário e Eduardo Ferreira de Oliveira. Lidiane Maria de Almeida Teixeira, conhecida como “tesoureira”, é apontada como a responsável pela contabilidade da quadrilha.

Os irmãos Pedro Leones Dias Alves, Marcio Ricardo Dias Alves e Inacio Servo Dias Alves são citados como responsáveis pelo controle e comercialização de cestas básicas na comunidade. Eles obrigavam os moradores a adquirirem as cestas apenas com o grupo criminoso, por um preço aproximado de R$ 170.

Outros denunciados responsáveis pela segurança ou comercialização e operação das atividades clandestinas são: Alessandro de Araújo Lacerda, Antonio Almeida de Abreu, Elder Luis de Almeida Teixeira, Abraão Moreira dos Santos, Adenilson Costa Vieira, Weslley Magno Barbosa, Eduardo Rien Magalhães.

Os acusados foram denunciados pelo art. 288-A do Código Penal.
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O Dia

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