Professores de Campos criticam compra de material didático


Em três anos, a prefeitura gastou mais de 20 milhões em livros escolares.
Alguns exemplares poderiam ser obtidos gratuitamente, pelo MEC.

O Sindicato de Professores de Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, criticou nesta segunda-feira (15) a compra de material didático pela prefeitura da cidade. Em três anos, o poder público gastou mais de 20 milhões de reais em materiais usados pelos alunos da rede municipal.
Dentre eles, livros que poderiam ser oferecidos gratuitamente pelo Governo Federal (através do Ministério da Educação), mas a prefeitura preferiu pagar por um material elaborado por uma editora do Paraná, sem licitação.

Foram adquiridos aproximadamente 5.612 livros, com quatro volumes, que atenderão os alunos do 4° ano, professores e coordenadores.
A prefeitura enviou uma nota por e-mail, esclarecendo que o contrato com a editora de Curitiba permite o uso de material pedagógico mais abrangente, que vai além dos livros. A motivação para a dispensa do material do MEC foi a necessidade de realizar um trabalho mais uniforme nas escolas e que no contrato consta o fornecimento de livros também para a educação infantil, que não são oferecidos pelo Governo Federal.
Sobre a dispensa da licitação, em nota, a prefeitura informou que não há irregularidade e ressaltou que a manutenção do contrato com a editora não interrompe a proposta pedagógica da secretaria.
A Editora Expoente, de Curitiba, informou por nota, que todos os todos os contratos feitos com o município estão dentro da lei.
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G1

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