Chega a 70 o nº de mortos em decorrência da dengue no Rio


Balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro aponta que já chega a 70 o número de mortos em decorrência da dengue em todo o Estado. De acordo com a secretaria, foram registrados 95.931 casos suspeitos, de janeiro a maio deste ano.

Segundo o relatório, o município do Rio de Janeiro apresenta o maior número de óbitos. Em cinco meses, foram 26 mortes causadas pela doença.
A Subsecretaria de Vigilância em Saúde ressalta que continua sendo observada a redução no número de notificações nos seguintes municípios: Bom Jesus de Itabapoana, Seropédica, Magé, Santo Antonio de Pádua, Mangaratiba, Cantagalo, Quissamã, Mesquita e Guapimirim.
A dengue
A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.
A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.
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O Dia

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