Mais uma pessoa foi encontrada morta pelas equipes de resgate que continuam atuando na região serrana, mais de um mês após as chuvas que causaram destruição no Rio de Janeiro. Com isso, sobe para 894 o número de mortos.
Nova Friburgo é a cidade com o maior número de mortos: 424. Em seguida aparecem Teresópolis (373), Petrópolis (71), Sumidouro (21), São José do Vale do Rio Preto (quatro) e Bom Jardim (um).
A localização desta pessoa morta reduziu o número de desaparecidos. Agora são 281, sendo 156 em Teresópolis, 53 em Nova Friburgo, 45 em Petrópolis e duas em Sumidouro. Outras 25 não estão relacionadas por município.
Com o intuito de incentivar e estimular mais doações às vítimas das enchentes do Estado do Rio de Janeiro, o governo decidiu zerar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos produtos doados aos municípios atingidos. O Decreto 7.437, que institui a isenção, foi publicado nesta sexta-feira.
Um mês depois
No Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, os sinais das inundações e deslizamentos de terra ainda estão por toda a parte, um mês após a tragédia. Ao longo da Rodovia BR-495, que corta diversos bairros da região, tratores e caminhões trabalham para remover os montes de barro que foram arrastados pelas enxurradas.
Alguns operários utilizam máscaras para se proteger da poeira. Árvores arrancadas, automóveis totalmente danificados e alguns móveis e eletrodomésticos cobertos pela lama ainda são vistos em algumas áreas.
Muitas casas ainda guardam as marcas da água, que derrubou paredes, destruiu muros, arrastou carros e provocou a morte de centenas de pessoas.
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E-Band
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