Herança Maldita: Justiça bloqueia contas bancárias de portuguesa assassinada em Saquarema

O juiz Carlos Eduardo Iglesias Diniz, da Vara Criminal de Saquarema, na Região dos Lagos, decretou a identificação e o bloqueio de todas as contas bancárias existentes no país em nome da secretária portuguesa Rosalina Cardoso da Silva Ribeiro, de 74 anos .

Envolvida na disputa de um espólio milionário no Brasil, no valor de R$ 80 milhões, Rosalina (foto abaixo) foi assassinada com dois tiros, na noite do dia 7 de dezembro de 2009, na estrada que liga Jaconé ao distrito de Sampaio Correa, em Saquarema.
Em um ofício endereçado ao Banco Central, o juiz determinou ainda que seja informada à Divisão de Homicídios do Rio toda a movimentação financeira de contas correntes mantidas pela portuguesa no Brasil nos útimos dez anos. A estimativa a polícia é a de que, em uma das contas, estejam deposita dos cerca de R$ 3 milhões, de acordo com recibos bancários encontrados em um apartamento de Rosalina, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. Em Portugal, a vítima já havia conquistado o direito de receber uma parte da herança do milionário português Lúcio Tomé Feteira, que morreu no dia 15 de dezembro de 2000. Ela foi secretária particular do ricaço, que era casado, e com quem viveu uma história de amor proibido por 32 anos.


Rosalina era co-titular de contas bancárias espalhadas pelo mundo em nome do empresário Lúcio Tomé Feteira. Depois da morte dele, a secretária teria movimentado uma parte do dinheiro. Segundo Olímpia de Tomé Feteira, filha de Lúcio Tomé e fruto de um outro relacionamento extraconjugal, Rosalina fez uma transferência, em 2001, de mais de cinco milhões de euros, de uma conta mantida pelo ricaço na União de Bancos Suíços. O dinheiro foi parar na conta do advogado de Rosalina, e ex-deputado português, Domingos Duarte Lima.
Fonte: Extra
Foto: Divulgação

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