Suspeita de ingestão de chumbinho leva alunos a hospital em Campos

Segundo a direção da escola, menino teria ganhado frasco de um tio.
Hospital informou que crianças não foram intoxicadas.

Quatro crianças foram encaminhadas, para o Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, com suspeita de ingerir chumbinho, no início da tarde desta quarta-feira (24). A suspeita é que um menino de seis anos, teria levado a substância dentro de um frasco para a escola e oferecido a outras crianças, da mesma idade. Pelo menos três meninos ingeriram o produto. Na manhã desta quinta-feira (25), a assessoria do Hospital Ferreira Machado divulgou uma nota que afirma que as crianças não foram intoxicadas.

"Quatro alunos entre 6 e 7 anos (meninos) de uma escola municipal deram entrada no HFM, trazidos pela diretora, com a possibilidade de pequena ingestão de chumbinho. As crianças não chegaram aqui intoxicadas, mas como havia a suspeita de ingestão de chumbinho, receberam lavagem estomacal. Todas estavam bem e iriam receber alta por volta das 19h", disse a nota.

A direção da Escola Municipal Presidente Castelo Branco comentou que um dos cuidadores, percebeu que o menino J.C.F.V.F, de 7 anos, estava com um frasco nas mãos e avisou a secretaria da escola. A criança explicou para a diretora, que um tio teria dado o frasco com "sementes" para que ele guardasse. A criança ofereceu as supostas sementes para outros três colegas.

"Foi um susto muito grande. Quando a gente percebeu o que havia acontecido, logo encaminhamos as crianças para o hospital e avisamos aos responsáveis. Trabalhamos com 570 alunos diariamente e isso nunca aconteceu antes. Entramos em contato com a ronda escolar, que nos auxilia sempre que possível e todos nós desconfiamos que a substância dentro do frasco era chumbinho", disse a vice-diretora da instituição Dayse Albernaz Aquino.

Os meninos foram atendidos na emergência pediátrica do HFM, onde foi realizada uma lavagem estomacal em cada um deles. Os médicos não encontraram a substância no material colhido. As crianças ficaram aproximadamente quatro horas em observação, mas os responsáveis as levaram embora antes mesmo da alta médica.

A diretora da Instituição Marineide Borges Henriques Messias, encaminhou o frasco para a 134ª Delegacia de Polícia, onde fez o registro de ocorrência. O material será levado para a perícia técnica, no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Rio de Janeiro.

...

G1