Maternidade de Petrópolis fecha temporariamente porque não tem médicos

Agora, todos os partos pelo SUS são encaminhados para o Hospital Municipal Alcides Carneiro. A maternidade faz apenas procedimentos como a curetagem.

A falta de médicos prejudicou o trabalho da maternidade do Hospital da Providência, em Petrópolis. A maioria dos atendimentos é do SUS e, pelo menos sete pediatras deveriam atender para garantir o funcionamento normal do setor.



O Ministério da Saúde determina a presença de um pediatra na sala de parto durante o procedimento. Sem número suficiente de profissionais, a direção decidiu fechar a maternidade temporariamente.


Agora, todos os partos pelo SUS são encaminhados para o Hospital Municipal Alcides Carneiro. A maternidade da Providência faz apenas procedimentos como a curetagem, porque mantém equipes de obstetras e anestesistas. Partos podem ser feitos, mas só nos poucos dias em que um dos pediatras está trabalhando.


O salário de R$ 2.800 por mês que o Providência paga por quatro plantões mensais de 24 horas cada um aos pediatras não tem atraído profissionais de outros municípios. Mas o hospital ainda não perdeu a esperança de reabrir a maternidade e está negociando uma saída com a associação mantenedora da instituição, no Rio de Janeiro.


Em nota, a prefeitura disse que vai exigir o cumprimento da legislação e que não pode arcar com a tabela do SUS. A prefeitura é a responsável pela administração do Hospital Alcides Carneiro, para onde são transferidos todos os partos do SUS na cidade. O município informou que não tem condições de assumir sozinho os atendimentos pediátricos de baixa complexidade e diz que a unidade é referência em procedimentos de alto risco.
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In 360

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