Defensoria Pública ajuiza ação contra falta de médicos em Petrópolis

Ação pede providência da Fundação e Secretaria de Saúde do município da Região Serrana do Rio

Rio - A longa fila de espera dos petropolitanos para exames ou cirurgias urológicas causada pela falta de médicos fez a Defensoria Pública ajuizar uma ação contra a Fundação de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis. A ação pede providências para reduzir o problema.

Os centros de especialidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em Petrópolis, estão sem urologista e endocrinologista. Médicos especialistas do município já chegaram a fazer greve, este ano, devido ao salário pago aos profissionais, que é de R$ 1.026 por 20 horas de trabalho por semana. Diante desse quadro, a Defensoria Pública do estado propôs uma ação civil pública contra a Fundação e a Secretaria.

Na cidade, há grande número de pessoas aguardando por exames e cirurgias na área de urologia. São pelo menos três meses de espera. Em matéria exibida pela Intertv, nesta quinta-feira, apontou-se que, apenas na oftalmologia, são 400 pessoas na fila. A Secretária de Saúde confirmou o problema e, garantindo que faz parcerias para resolver o problema em três especialidades: urologia, oftalmologia e cirurgia vascular.

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O Dia