Mortes por dengue no Rio chegam a 80, quase o dobro de todo ano passado

Em todo 2010, 43 pessoas morreram pela doença; capital tem dez bairros com epidemia
O número de mortes devido à dengue chega a 80 no Estado do Rio de Janeiro desde o início do ano, ou seja, dez a mais que na semana passada. Os mortos deste ano equivalem a quase o dobro de vítimas do ano passado, quando a Secretaria Estadual da Saúde registrou 43 mortes. As mortes registradas até esta semana foram principalmente na capital -30 pessoas- em São Gonçalo, oito, em Nova Iguaçu, sete e em Duque de Caxias, seis.

Até o dia 21 de maio, foram notificados 107.227 casos suspeitos de dengue no Estado, sendo 11.232 em maio, segundo a secretaria.
Os municípios com epidemia são os mesmos da semana passada: Bom Jesus de Itabapoana, Santo Antonio de Pádua, Cantagalo, Mangaratiba, Cordeiro, Guapimirim, Seropédica, Magé, Silva Jardim, Cabo Frio, Macuco, Iguaba Grande, Quissamã, Rio das Ostras, Angra dos Reis, Mesquita, Vassouras e Cambuci.
Dez bairros da capital com epidemia
Pelo menos dez bairros do Rio estão com índices de casos de dengue que indicam surto ou epidemia segundo os casos confirmados da doença no mês de maio atualizados nesta quarta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde.
As taxas de incidência de dengue nesses locais superaram 300 casos a cada cem mil habitantes, índice utilizado pela prefeitura do Rio para configurar como surto da doença ou epidemia.
Na zona oeste, houve 2053 casos para cada 100 mil habitantes de Guaratiba. Em seguida aparecem os bairros de Bonsucesso (627), na zona norte, Vargem Grande (440), Anil (394), Sulacap (374), Sepetiba (373), Guadalupe (369) e Recreio (348).
Cocotá, na Ilha do Governador, e Santa Cruz, na zona oeste, estão próximos do limite, com 305 casos para cada cem mil habitantes.
Em números absolutos, os bairros que lideram o ranking da dengue são Santa Cruz (3.399), Campo Grande (3.013) e Bangu (2.316).

Jovens têm mais riscos
A disseminação do vírus da dengue entre a população jovem com a volta do vírus tipo 1 no Estado do Rio de Janeiro tem preocupado as autoridades de saúde. O vírus tipo 1 não era detectado desde meados da década de 1980, mas reapareceu no ano passado.
Com isso, jovens, crianças e adolescentes, que nasceram após esse período, não têm imunidade ao vírus, ficando mais suscetíveis à doença.
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R7

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