Cerca de 10% dos 19 mil eleitores de Armação de Búzios, na Região dos Lagos, enfrentaram problemas para votar nas urnas biométricas, usadas pela primeira vez no município. Embora o percentual esteja dentro do esperado, o juiz eleitoral da cidade, Rafael Rezende Chagas, avalia que o processo de captação de digitais pode ser melhorada.
O problema na identificação de digitais ocorreu com pessoas que exercem atividades manuais, como trabalhadores da construção civil e pescadores. No balneário turístico, localizado na região dos lagos, esses trabalhadores gastaram mais tempo votar porque a digital estava fraca e o sistema demorou ou não conseguiu reconhecê-los rapidamente.
No caso do não reconhecimento, a urna foi liberada por meio de um código acionado pelos mesários. Mas gerou frustrações de eleitores, que passaram muito tempo nas filas esperando para votar, como é o caso do pescador Francisco Alves, de 50 anos, que precisou testar impressões digitais de quatro dedos antes da urna liberá-lo para votação.
No caso do não reconhecimento, a urna foi liberada por meio de um código acionado pelos mesários. Mas gerou frustrações de eleitores, que passaram muito tempo nas filas esperando para votar, como é o caso do pescador Francisco Alves, de 50 anos, que precisou testar impressões digitais de quatro dedos antes da urna liberá-lo para votação.
Apesar dos problemas, considerados pontuais, o juiz eleitoral defende que a biometria é um avanço porque não permite "que um eleitor vote no lugar do outro". Para ele, seria um retrocesso abolir o sistema.
"Búzios é uma cidade praiana, com um grande número de eleitores que trabalham com as mãos. Esse é o nosso diferencial. Mas a tecnologia vai evoluir. O que faz uma melhor ou pior identificação biométrica é a coleta de dados do eleitor. A qualidade da biometria depende da captação das digitais. Isso tem que ser sempre aprimorado".
Ainda de acordo com o juiz, os atrasos registrados na votação, que passou das 17h, não estão relacionados ao novo sistema e, sim, à dificuldade de alguns eleitores. "O que temos reparado nas seções é que a demora não foi gerada por conta da identificação, mas por causa do próprio perfil das eleições, são seis candidatos", disse.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a rejeição de digitais nas urnas biométricas, nos 60 municípios de 23 estados do país que utilizaram o sistema nesta eleição, era de cerca de 5% até o final da tarde. Foi a segunda eleição em que a identificação por meio de digitais foi usada.
"Búzios é uma cidade praiana, com um grande número de eleitores que trabalham com as mãos. Esse é o nosso diferencial. Mas a tecnologia vai evoluir. O que faz uma melhor ou pior identificação biométrica é a coleta de dados do eleitor. A qualidade da biometria depende da captação das digitais. Isso tem que ser sempre aprimorado".
Ainda de acordo com o juiz, os atrasos registrados na votação, que passou das 17h, não estão relacionados ao novo sistema e, sim, à dificuldade de alguns eleitores. "O que temos reparado nas seções é que a demora não foi gerada por conta da identificação, mas por causa do próprio perfil das eleições, são seis candidatos", disse.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a rejeição de digitais nas urnas biométricas, nos 60 municípios de 23 estados do país que utilizaram o sistema nesta eleição, era de cerca de 5% até o final da tarde. Foi a segunda eleição em que a identificação por meio de digitais foi usada.
Fonte: O Dia
Foto: Google
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