Começa contenção de óleo após vazamento provocado por furto de combustível em Barra do Piraí

Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Petrobras Transportes S.A (Transpetro) e Defesa Civil estiveram presentes na última terça (7), em Barra do Piraí, acompanhando o trabalho de contenção do óleo que vazou devido a um furto de combustível na instalação da Petrobras em São José Barreiro (SP).


O vazamento causado pelo furto chegou na segunda (6) ao estado do Rio de Janeiro pelo Rio Sesmaria, em Resende. O vazamento também atingiu o Rio Paraíba do Sul, que corta o estado de sul a norte. Outros cinco municípios da região sul fluminense estão com o abastecimento reduzido: Volta Redonda, Barra do Piraí, Barra Mansa, Quatis e Porto Real.


Apesar de o óleo ter atingido o município de Resende, o vazamento não prejudicou o abastecimento de água na cidade porque a captação ocorre antes de o Rio Sesmaria desaguar no Paraíba do Sul. A secretária municipal de Meio Ambiente de Barra do Piraí, Renata Gonzaga, explicou que a notícia do vazamento de óleo chegou ontem ao município.


“O óleo ainda não chegou na Estação Santa Cecília, [em Barra do Piraí], canal que liga o Rio Paraíba do Sul ao Sistema Guandu e que abastece de água o Rio e Grande Rio. No entanto, os técnicos montaram uma barreira próximo à estação [Santa Cecília] e estão no local averiguando as condições da região, mas tudo está normalizada, por aqui”, explicou a secretaria.


Em nota, a Agência do Meio Ambiente de Resende (Amar) informou que acompanha com a Defesa Civil desde segunda-feira (6) o trabalho feito por empresas contratadas pela Transpetro para fazer a captação do óleo diesel que vazou da base da empresa em São José do Barreiro e atingiu o Rio Sesmaria no início da tarde de ontem.


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) também esteve hoje  em Resende para acompanhar as ações da Transpetro. Em São Paulo, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) está apurando o ocorrido na tubulação. Segundo a Amar, só a partir daí é que, juntamente com o Inea, será avaliada se caberá alguma medida contra a Petrobras.


O Inea informou, em nota, que, após o sobrevoo, nesta tarde, pelo Rio Paraíba do Sul, os técnicos estimaram que a mancha de óleo está com aproximadamente 30 quilômetros de extensão, entre os municípios de Porto Real e Barra Mansa.  "A camada, porém, já estava bastante fina e superficial e em processo de degradação, ou seja, de evaporação quando atinge a coloração prateada.  O Centro de Informações e Emergências Ambientais do Inea  e a Superintendência Regional do Médio Paraíba continuam monitorando a implementação das medidas de contenção e de recolhimento do combustível ao encargo da empresa", informou o órgão.
    
De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), todo o abastecimento de água está normalizado no Rio e Grande Rio.
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Redação

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