Técnicos liberam túnel interditado após deslizamento de pedra



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Funcionários da prefeitura do Rio liberaram, no final da manhã desta segunda-feira, o túnel Rio Comprido, que liga a rua Barão de de Petrópolis e a Rua Alice, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. O túnel estava interditado por causa do deslizamento de uma pedra de duas toneladas que deslizou na noite do último domingo, resultando na morte do catador de lixo Joaquim César da Silva, de 57 anos.
Ainda no início da manhã, funcionários da Defesa Civil e do Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Geo-Rio)  realizaram a limpeza do local, retirando a pedra e a vegetação que deslizou da encosta.
Deslizamento de pedra de duas toneladas mata um homem em entrada de túnel | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
O deslizamento ocorreu por volta das 22h. Segundo o também catador Cláudio Gomes, de 37 anos, amigo da vítima, e um outro colega conversavam ao lado da entrada da via quando ouviram um barulho na encosta e a queda de pequenas pedras. O segundo correu para o interior do túnel. Joaquim também tentou fugir mas acabou atingido em cheio pela pedra. Ele morreu na hora. O corpo foi retirado no início da madrugada.
Deslizamento de pedra de duas toneladas deixa um morto em entrada de túnel no Rio | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
Ainda segundo Cláudio, os três tinham vindo da chamada Feira do Desenrolo, em São Cristóvão, na Zona Norte, onde catadores comercializavam produtos velhos. Ele contou ainda que o amigo era aposentado, morava sozinho no Estácio e tinha dois filhos maiores. O caso foi registrado na 7ª DP (Santa Teresa).

Em 2007, deslizamento interdita túnel Rebouças

A chuva que atingiu a cidade em outubro de 2007 causou uma série de deslizamentos que interditaram as duas pistas do túnel Rebouças, na Zona Sul do Rio. Na maior das quedas de barreira, cerca de três toneladas de terra de uma encosta junto ao Morro Cerro-Corá, no Cosme Velho, caiu entre a saída de uma galeria e a entrada de outra galeria do túnel.

O túnel permaneceu interditado durante uma semana, gerando um verdadeiro caos no trânsito da cidade. À época, um laudo da Geo-Rio apontou que um vazamento na tubulação da Cedae foi o responsável pelos deslizamentos. As obras de contenção duraram cerca de seis meses.
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O Dia

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