Greve dos vigilantes chega ao 15º dia sem solução

Categoria tem nova reunião com os patrões nesta quinta-feira

Os vigilantes do Rio de Janeiro decidiram manter a greve que completou quinze dias nesta quarta-feira (6). Não houve acordo na reunião que a categoria teve na manhã desta quarta com os líderes do Sindesp-RJ (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio), na sede do Ministério do Trabalho, no Rio de Janeiro.

Segundo o presidente da Federação dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, os patrões insistem em manter a mesma contra proposta de aumento salarial – 1,5% além da inflação. A categoria reivindica 10% de reajuste, além da inflação.
Nesta quinta-feira (7) vai acontecer uma nova reunião entre representantes dos dois sindicatos no MPT (Ministério Público do Trabalho) de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. A reunião foi marcada pelo MPT atendendo uma solicitação do Banco do Brasil para poder resolver o impasse. Luiz Rocha, presidente do Sindicato dos Vigilantes no Norte e Noroeste do Estado, disse que está otimista com a reunião, apesar do resultado do encontro no Rio de Janeiro.
Bandeira informou que a greve hoje atinge 125 agências bancárias em mais de 20 municípios. Além da região norte e noroeste, onde a greve se mantém desde o início, a paralisação agora atinge várias cidades da região dos Lagos, como Cabo Frio, Búzios, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Araruama. Os vigilantes de Nova Friburgo, na região serrana, estão em greve há uma semana.
Em Campos, duas agências foram multadas por abrir irregularmente. Nesta quarta-feira, uma agência do banco Itaú no centro da cidade, contratou três vigilantes do Estado de Minas Gerais para poder voltar a funcionar. A lei federal que proíbe o atendimento ao público nas agências sem segurança, permite que o banco funcione com pelo menos três profissionais.
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R7

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